Quarta-feira, 5 de Maio de 2010
«A democracia é um regime sem rei, mas que o substitui por numerosos reis, por vezes mais exclusivos, mais tirânicos, mais numerosos que um rei-tirano (...). O fascismo rejeita na democracia a mentira absurda e convencional da igualdade política, o hábito da irresponsabilidade colectiva, o mito da felicidade e do progresso indefinidos. (...) Anti-individualista, a concepção fascista é feita para o Estado (...). Para o fascista tudo está no Estado, nada de humano ou espiritual existe fora do Estado. Nesse sentido o fascismo é totalitário e o Estado fascista, a síntese e unidade de todo o valor, interpreta, desenvolve e dá potência à vida integral de um povo.
Nem agrupamentos (partidos políticos, associações, sindicatos), nem indivíduos fora do Estado. Por consequência, o fascismo opõe-se ao socialismo, que retrai o movimento histórico a ponto de o reduzir à luta de classes e que ignora a unidade do Estado que, por si, funde as classes num único bloco económico e moral. (...) O Estado fascista, que é a forma mais poderosa e elevada da personalidade, é uma força (...) que resume todas as formas da vida humana.»
Mussolini, A Doutrina do Fascismo, 1930
Identifique os princípios do fascismo.
http://www.youtube.com/watch?v=KlyjST4UgEI&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=qtL4oxDRbTg
http://www.youtube.com/watch?v=_3YhtcvnObw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=-la73AmMgEI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=2PCLhIaqcLU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=L2jqRwo5MHo
http://www.youtube.com/watch?v=ilXVkgmJk2E&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=80lLU5-yji8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ilXVkgmJk2E&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=huRgKOlVMZM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=etUjAbuqazw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=qnb9YarAOFM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=yX6HZu3nV8o&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=o1I30dCKZZY
http://www.youtube.com/watch?v=2VruioFzIwg&feature=related
Publicado por História às 19:23
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De Cátia Santos a 14 de Abril de 2008 às 23:23
No início da década de '20, a Itália passou por um período de grandes dificuldades. O país atravessava uma crise económica e financeira: muitas indústrias tinham falido, a inflação e o desemprego eram elevados. A pouco e pouco, o descontentamento foi atingindo todas as camadas sociais italianas.
Esta situação foi aproveitada por Mussolini para tomar o poder. Em 1921, fundou o Partido Nacional Fascista, um partido de extrema direita. Em 1922, Mussolini e os seus "camisas negras" avançaram sobre Roma para obrigar o rei da altura a demitir o governo. O monarca, receoso de uma guerra civil, convidou Mussolini a formar governo. Dito e feito: durante dois anos, os fascistas perseguiram e eliminaram os opositores e, nas eleições de 1924, Mussolini conseguiu a maioria absoluta de votos.
Progressivamente, Mussolini estabeleceu uma ditadura fascista. Este sistema, que vigorou em Itália entre 1925 e 1945, caracterizou-se por:
- concentração de poderes no chefe de governo, ou seja, Mussolini dispõe dos poderes executivo e legislativo e é objecto de culto.
- Estado de partido único: os partidos políticos, com excepção do Partido Fascista, eram proibidos.
- corporativismo: os operários e os patrões associavam-se em corporações e a greve e os sindicatos livres eram proibidos.
- nacionalismo: o regime faz apelo aos valores nacionais, em torno dos quais os italianos devem estar unidos.
De Anónimo a 15 de Abril de 2008 às 12:09
O fascismo é uma doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919, durante seu governo.
Fascismo deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX.
Um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam.
Ideias Fundamentais do Fascismo
1. Concepção filosófica. Apresenta o Fascismo como acção (prática) e pensamento (ideia) político. Considera que toda a acção é contingente ao espaço e ao tempo, havendo no seu pensamento um "conteúdo ideal que a eleva a fórmula de verdade na história superior do pensamento" (un contenuto ideale che la eleva a formula di verità nella storia superiore del pensiero). Diz que "para se conhecer os homens é preciso conhecer o homem; e para conhecer o homem é preciso conhecer a realidade e as suas leis" ("Per conoscere gli uomini bisogna conoscere l'uomo; e per conoscere l'uomo bisogna conoscere la realtà e le sue leggi"); não há um conceito de Estado que não seja uma concepção da vida e do mundo.
2. Concepção espiritual. É a partir de uma "concepção espiritual" que o homem é definido pelo fascismo. Na sua concepção, o homem é um ''indivíduo que é nação e pátria" (L'uomo del fascismo è individuo che è nazione e patria); há, na sua perspectiva, "uma lei moral que liga os indivíduos e as gerações numa tradição e numa missão" ("legge morale che stringe insieme individui e generazioni in una tradizione e in una missione");
3. Concepção positiva da vida como luta. A sua "concepção espiritual" define-se por oposição ao materialismo filosófico do século XVIII; sendo antipositivista, é porém positiva (antipositivistica, ma positiva); não é céptica, nem agnóstica, nem pessimista (non scettica, né agnostica, né pessimistica). Pretende o homem activo e impregnado na acção com toda a sua energia. O que se aplica ao indivíduo, aplica-se à nação;
4. Concepção ética. Tem uma concepção ética da vida, "séria, austera, religiosa": "tutta librata in un mondo sorretto dalle forze morali e responsabili dello spirito"; o fascismo desdenha a vida "cómoda";
5. Concepção religiosa. O homem é visto numa relação imanente com uma lei superior, com uma Vontade objectiva que transcende o indivíduo particular e o eleva a membro de uma sociedade espiritual (l'uomo è veduto nel suo immanente rapporto con una legge superiore, con una Volontà obiettiva che trascende l'individuo particolare e lo eleva a membro consapevole di una società spirituale).
6. Concepção histórica e realista. O homem é visto como um ser na história, num fluxo continuo em processo de evolução; tem no entanto uma visão "realista", não partilhando o optimismo do materialismo filosófico do século XVIII que via o homem a caminho da "felicidade" na terra;
7. O indivíduo e a liberdade. A concepção fascista é definida como "anti-individualista", colocando o Estado antes do indivíduo (Antiindividualistica, la concezione fascista è per lo Stato); o liberalismo negou o Estado no interesse dos indivíduos particulares, o fascismo reafirma o Estado como a verdadeira realidade do indivíduo (Il liberalismo negava lo Stato nell'interesse dell'individuo particolare; il fascismo riafferma lo Stato come la realtà vera dell'individuo). Para o fascismo, tudo está no Estado - a sua concepção é totalitária ("per il fascista, tutto è nello Stato, e nulla di umano o spirituale esiste, e tanto meno ha valore, fuori dello Stato. In tal senso il fascismo è totalitario, e lo Stato fascista, sintesi e unità di ogni valore, interpreta, sviluppa e potenzia tutta la vita del popolo"). Para o fascismo, fora do Estado não há valores humanos ou espirituais.
8. Concepção do Estado corporativo. "Não há indivíduos fora do Estado, nem grupos (partidos políticos, associações, sindicatos, classes)" (Né individui fuori dello Stato, né gruppi (partiti politici, associazioni, sindacati, classi)); defende um corporativismo no qual os interesses são conciliados na unidade do Estado ("nel sistema corporativo degli interessi conciliati nell'unità dello Stato"); diz-se contrário ao socialismo que reduz o movimento histór
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