Domingo, 27 de Janeiro de 2013

As consequências da Grande Depressão

.
Família americana do Alabama, 1930
  1. Refere, com base no documento, as consequências do Crash de Wall Street.
Publicado por História às 14:45
| Comentar
8 comentários:
De João Paulo Pires a 17 de Maio de 2012 às 20:52
Após o crash de Waal Street os tempos eram de grande instabilidade económica e social, pois esta crise trouxe inúmeras consequências :
-Milhares de particulares, muitos dos quais endividados à banca, ficaram arruinados;
-Os preços atingiram valores incrivelmente baixos e os produtos não tinham compradores;
-O poder de compra caiu e os sinais de superprodução acentuaram-se;
-As fabricas fecharam e lançaram para os desemprego milhares de trabalhadores;
-Nas periferias urbanas, cresceram os bairros de lata à medida que os despejos aconteciam por incumprimento no pagamento das rendas;
Como todo o Mundo, exceto a União Soviética, dependiam da prosperidade económica dos EUA, a falencia da economia americana arrastou a falência da economia mundial. Assim, perante as dificuldades financeiras, os bancos americanos deixaram de financiar a economia europeia e iniciaram o processo de recuperação dos capitais investidos na Europa. Segue-se a falência do sistema financeiro europeu e, em consequência, das empresas dependentes de financiamentos externos, com graves reflexos nas condições de vida das populações.


De História a 19 de Maio de 2012 às 17:25
A falência de milhares e milhares de empresas provocou, em todo o mundo, cerca de 30 milhões de desempregados. Os países mais afetados foram os Estados Unidos (12 milhões de desempregados), a Alemanha (6 milhões) e a Inglaterra (3 milhões).
Os operários e os camponeses foram duramente afetados. As classes médias viram reduzidos os seus rendimentos. Muitos empresários foram vítimas de falências. Assim, amplas camadas da população engrossaram o número de pobres e miseráveis.
Nas cidades, filas e filas de desempregados acorriam aos refeitórios populares e às instituições de assistência. Nos meios mais industrializados, organizavam-se “marchas de fome”, exigindo-se auxílio aos governantes do país; nos meios rurais, multidões de homens percorriam os caminhos em busca de alimento, todos eles ofereciam os seus serviços por baixo preço.


De Catarina Teorgas a 21 de Maio de 2012 às 00:38
O crash não teve apenas efeitos sobre os accionistas, mas também se repercutiu sobre todos os sectores da economia:
- os bancos, sem hipótese de reaverem o crédito concedido, foram à falência;
- as empresas, sem o apoio do crédito bancário e com os stocks a acumularem, diminuíram os preços e o volume da produção;
- muitas empresas faliram e despediram os seus trabalhadores:
- os cidadãos, desempregados retraíram as suas compras;
- por falta de consumidores e excesso de produção, os agricultores baixaram os preços ou destruíram as produções.
Em termos gerais, a crise teve efeitos desastrosos: as populações, arruinadas, percorriam extensões inimagináveis em busca de emprego; construíram-se bairros-de-lata, faziam-se longas filas de espera por uma sopa.
Em suma, a gravidade da crise evidenciou a falência do liberalismo puro, exigindo medidas de intervenção do Estado na economia.


De Teste a 5 de Maio de 2019 às 02:24
teste


De Neutron a 5 de Maio de 2019 às 02:45
O ponto de vista do liberalismo determinante da crise de 1929 é a ópitca mais praticada. Contudo, a outra forma de encarar a crise não pode andar distante da tarifa Smoot-Hawley , por exemplo.

Hoover era abertamente contrário ao livre mercado e sabia, corretamente, que a livre concorrência desregulamentada forçaria as empresas a reduzir seus preços.

O círculo vicioso do não pagamento dos empréstimos, corrida para saques bancários encerrou vários bancos com consequente contração da moeda.

A tarifa Smooth foi aprovada e a retaliação foi imediata com pesadas tarifas nas exportações americanas, as exportações caíram a metade e as empresas não reduziram os salários e não demitiam conforme acordo com o governo - várias indústrias foram à falência - falências geravam mais falências.

O senso comum atrigui a queda no valor das ações na bolsa (que foi o que aconteceu em 1929) ao fator gerador da depressão, não foi.

A depressão de 1929 teve suas origens na expansão do crédito feita pelo Federal Reserve e ao sistema bancário de reservas fracionárias ao longo de toda a década de 1920.

A maior oferta de dinheiro gerou um boom no mercado de ações, levando a uma euforia especulativa generalizada. Quando a expansão do crédito foi interrompida a euforia foi abruptamente interrompida, e deu-se início ao processo de correção.

Na verdade, o crash da bolsa de valores foi perpetrado pelas políticas intervencionistas do governo e não pelo liberalisimo conduzindo os EUA e o mundo a uma depressão que durou 15 anos e que só foi resolvida quando o governo encolheu, em 1946.

Este tipo de condução de política econômica beneficia intensamente as dinastias dos países onde ocorrem. É a forma cíclica de retirar recursos das pessoas e transferir para os dinastas.



De Joana Aguiar a 22 de Maio de 2012 às 17:34
Os anos 20 foram uma era de prosperidade económica e social nos Estados Unidos da América. Com um consumo desenfreado, devido à livre produção, um grande progresso tecnológico e muita facilidade no acesso ao crédito. Tudo isto levou a uma enorme especulação bolsista, que levou a um “crash” na bolsa de Wall Street, em 1929.
Consequentemente milhares de empresas e bancos faliram, colocando milhares de pessoas no desemprego e com muitas dívidas, devido aos imensos créditos que contraíram anteriormente. Devido as falências houve uma descida acentuada na produção e a perda de milhões de dólares com a destruição de stocks em excesso.
Todos estes fatores tiveram um forte impacto social traduzindo-se no aumento da miséria e da fome. Nos anos 30 metade da população via-se numa situação muito delicada. Sem oportunidades de emprego aumentavam os despejos. Nas periferias das cidades construíram-se bairros-de-lata, e faziam-se longas filas de espera por uma sopa. A sociedade americana passava assim de uma era de facilidades e euforia para uma crise com contornos depressivos.
Esta crise teve um impacto global, já que nos países fornecedores de matérias-primas diminuíram as encomendas, ocorrendo um declínio nas receitas do comércio mundial. E os países que antes contava com o crédito americano deixaram de o poder fazer. Contribuindo para a persistência da deflação em todo o mundo.


De Amenófis IV a 5 de Junho de 2012 às 16:30
A crise torna-se, a partir do crash de Wall Street, uma crise mundial, o que demonstra como a América se vai transformando, aos poucos, na locomotiva da economia capitalista. As repercussões sociais desta crise, são, também, mundiais, afectando todos os países, com economias pouco desenvolvidas e diversificadas, que fornecem matérias-primas aos EUA e à Europa. Por todo o lado falem fábricas por falta de compradores. Por todo o lado instala-se o desemprego, e as dificuldades económicas das populações agudizam-se. A fome, que parecia uma realidade passada, reemerge. Nos EUA, põe-se em questão o American way of life, instalando-se dúvidas quanto à validade do modelo capitalista tal como é aplicado. Este modelo incentivou, nos anos da pseudo prosperidade, a um consumo desenfreado, concedendo créditos ao consumo privado de forma pouco criteriosa e as pessoas que não possuíam capacidade de endividamento. Quanto mais se consumia, mais os bancos emprestavam, numa espiral que só podia conduzir a um fim – a ruptura do sistema financeiro e, consequentemente, produtivo, logo que as dificuldades financeiras começaram a emergir (as pessoas não pagavam aos bancos o que lhes deviam e deixaram de consumir por não terem meios para tal).
Com a retracção do consumo privado, as empresas vêem-se com uma enorme quantidade de stocks invendáveis por causa da falta de liquidez financeira dos consumidores. Milhares de empregos desaparecerem em pouco tempo por já não se justificarem em época de retracção económica. Os bancos, com falta de confiança na capacidade de pagamento de quem pede empréstimos, encerram as linhas de crédito, restringindo ainda mais o consumo. A falta de dinheiro no sistema leva-os a retirar os créditos concedidos a muitos bancos europeus e a não efectuar novos empréstimos. Ora, o sistema bancário baseia-se, em grande parte, nos empréstimos concedidos pelos bancos com maior capacidade financeira aos de menores capacidade. Muito bancos europeus, dependentes de créditos americanos entram em ruptura.


De Inês Dias a 5 de Junho de 2013 às 22:18
• Após os anos 20 e os excessos que a eles acompanhavam chegam os terroríficos anos 30. Os Estados Unidos da América anteriormente viviam numa falsa ideia de prosperidade onde, o aumento das tecnologias nas indústrias levaram a uma produção desmesurada e os créditos eram facilmente obtidos pelas pessoas. Tudo isto levou à insustentabilidade e ao tão conhecido Crash do Wall Street em Outubro de 1929. Este acontecimento teve várias consequências como, a falência de muitas empresas que se viram obrigadas a destruir todo o seu produto, pois não conseguiam faze-lo escoar, à falência de bancos que não conseguiam reaver o seu capital, uma vez que as pessoas tinham perdido todo o seu dinheiro e pertences e estavam completamente endividadas e eram incapazes de pagar os créditos anteriormente contraídos, à fome, ao vandalismo e muito desemprego. O Crash não só foi o rebentar de uma crise económica como o de uma crise social, não unicamente a nível da América mas sim de todo o mundo, uma vez que os outros países fornecedores de matérias-primas deixaram de conseguir exportar para Estado Unidos e Europa, levando assim todo o mundo a um estado de crise profunda.


Comentar post

Externato Luís de Camões

Pesquisar

 

Junho 2013

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
11
12
13
14
15

16
17
18
19
20
21
22

23
24
25
26
27
28
29

30


Posts recentes

Guia de estudo para o exa...

Guia de estudo para o tes...

Apresentação "Do autorita...

Caderno Diário "Do autori...

A Revolução de Abril

A liberalização fracassad...

Continuidade e evolução

O isolamento internaciona...

A defesa da independência...

A defesa do Ultramar

A solução para o Ultramar

O sobressalto político de...

Apresentação "Os Totalita...

O Estalinismo

O Estado Novo

O Nazismo

O Fascismo

As consequências da Grand...

A Grande Depressão dos an...

Caderno Diário "A Grande ...

Os "loucos anos 20" e as ...

Caderno Diário "Mutações ...

A falência da Primeira Re...

O agravamento da instabil...

Caderno Diário "Portugal ...

Caderno Diário "As transf...

Da depressão económica à ...

Guia de estudo: As Revolu...

Guia de estudo: A Filosof...

Guia de estudo: O Absolut...

Guia de estudo: A Socieda...

Trabalho de pesquisa - A ...

Trabalho de pesquisa - A ...

Trabalho de pesquisa - A ...

Exercício 5 - A Declaraçã...

Exercício 3 - Manifestaçõ...

Exercício 2 - O Absolutis...

Exercício 1 - A Sociedade...

Do Absolutismo às Revoluç...

Guia de estudo: Humanismo...

Arquivos

Junho 2013

Abril 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Maio 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Outubro 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Novembro 2008

Outubro 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

Março 2008

Fevereiro 2008

Outubro 2007

Ligações