Para o fascismo, o Estado é absoluto: perante ele os indivíduos e os grupos não são mais que o relativo. Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado. (...) O indivíduo só existe enquanto está no Estado: está subordinado às necessidades do Estado e, à medida que a civilização toma formas cada vez mais complexas, a liberdade do indivíduo restringe-se sempre mais. (...) Neste sentido, o fascismo é totalitário (...). Nem partidos, associações, sindicatos nem indivíduos fora do Estado. (...) Nós representamos um princípio novo no Mundo, representamos a antítese nítida, categórica, definitiva da democracia (...).
Benito Mussolini, O Fascismo, 1931
Mussolini, Torino, 1933
Partindo dos documentos, refere os princípios do Fascismo.
De Ana Costa a 20 de Maio de 2012 às 19:38
O fascismo de Mussolini tinha por base o controlo totalitário por parte do estado. Em todos os seus discursos,o país era destacado pela sua grandeza em tempos passados elevando assim a pátria acima de tudo e todos (nacionalismo/imperialismo). O culto do chefe estava bem presente bem como as referências às fardas militares que mostravam disciplina aquando a aparição pública dos membros governamentais pois como Benito Mussolini citou \"o oposto da democracia somos nós\".
De Catarina Teorgas a 21 de Maio de 2012 às 00:20
O fascismo definiu os seus princípios por oposição aos pressupostos iluministas que fundamentaram a criação das democracias liberais. a ideologia fascista assenta nas seguintes bases:
O totalitarismo (primado do Estado) - ao contrário do individualismo defendido, desde o século XVIII, pelo liberalismo, o fascismo valoriza o indivíduo apenas se este "forma corpo com o Estado" ( Mussolini).
O antiparlamentarismo - em lugar da ideia de igualdade entre os homens, o fascismo afirmava a desigualdade "benfazeja", razão por que proíba o sufrágio universal que confere igualdade política a todos os cidadãos. Ao contrário do sistema pluripartidário, presente nas democracias, o fascismo impunha o partido único.
O culto do chefe - o desdém pelo sistema democrático, considerado por Mussolini "um regime sem rei, mas que o substitui por numerosos reis", conduziu ao esforço do poder executivo, personificado na figura de um líder carismático e inquestionado. A separação de poderes, considerada, nos regimes democráticos, um garante de justiça, deixou de existir.
O militarismo - a crença nas virtudes da guerra e no sacrifício individual opõe-se aos ideias liberais, rejeitados como "mito da felicidade e do progresso".
O corporativismo - partindo da ideia de que os sindicatos criavam divisões na sociedade, o fascismo defendeu as corporações ( organismos que reuniam patrões e operários em corpos profissionais).
O fascismo opunha-se, também, ao socialismo, pois negava a teoria da luta de classes enunciada pelo marxismo-leninismo. Nos regimes fascistas os sindicatos e as greves eram, por isso, proibidos.
O imperialismo - o nacionalismo exacerbado da ideologia fascista conduziu , em termos de política internacional, ao expansionismo territorial ( evidenciado, nomeadamente, na conquista da Etiópia, em 1935, pela Itália de Mussolini, e na "teoria do espaço vital" de Hitler).
Anulavam-se, assim, o princípio das nacionalidades enunciado no contexto do liberalismo; aboliam-se, também, as premissas do socialismo, que exortavam à associação dos operários de todo o mundo na luta contra o capitalismo.
De Joana Aguiar a 22 de Maio de 2012 às 18:42
Nos anos 30, a depressão económica acentuou a crise da democracia liberal. Uma vaga autoritária e ditatorial submergiu a Europa. O Fascismo caracteriza-se por ter uma ideologia muito peculiar e totalmente diferente das organizações políticas que conhecemos hoje.
O totalitarismo do fascismo prende-se com a crença que “o Estado é absoluto”. O estado é antidemocrático e antiparlamentarista, “Representamos um princípio novo no Mundo, representamos a antítese nítida, categórica, definitiva da democracia. “
Cultiva o nacionalismo e o antiliberalismo, como uma forma de proteção do próprio partido, “Nem partidos, associações, sindicatos nem indivíduos fora do Estado.”.
Atuando como partido único, o estado é um aparelho repressivo daqueles que ousarem questionar o mesmo. Através de policia politica, censura, melícias e campos de concentração.
Recorrendo à propaganda, ao culto do chefe e ao enquadramento dos jovens passa a sua ideologia e a sua ditadura militarizada. Difundindo o imperialismo pela população (das crianças aos idosos) levando à violência contra as raças “ditas” inferiores.
Em suma, e nas palavras de Mussolini “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado.”, esta expressão retrata perfeitamente o principal principio do Estado.
De Inês Dias a 5 de Junho de 2013 às 23:26
Fascismo é um regime autoritário de extrema-direita que surgiu na Itália em 1919 por Benito Mussolini, este tem como principais características o profundo nacionalismos, ou seja, a exaltação da nação que coloca o país como supremo no seu desenvolvimento. O Corte na liberdade civil pois trata-se de um regime totalitário onde o indivíduo não existe como condição pessoal, unicamente como parte do estado, como nos comprova texto que nos foi fornecido, “O indivíduo só existe enquanto está no Estado: está subordinado às necessidades do Estado e, à medida que a civilização toma formas cada vez mais complexas, a liberdade do indivíduo restringe-se sempre mais.”. Outra característica é o unipartidarismo, onde só é permitido pelo governo um único partido, o partido fascista e são derrotados todos os movimentos de esquerda, “Nem partidos, associações, sindicatos nem indivíduos fora do Estado.”. Por fim temos a limitação ao direito dos empresários de administrar a sua força no trabalho.
Exa materia saiu no meu exame
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