Terça-feira, 2 de Outubro de 2012
“A própria natureza assim o quis, dado que fez os corpos dos homens livres diferentes do dos escravos, dando a estes o vigor necessário para as obras difíceis da sociedade, dando a estes o vigor necessário para as obras difíceis da sociedade, e fazendo, contrariamente, os primeiros incapazes de dobrar o seu erecto corpo para dedicar-se a trabalhos duros, e destinando-os somente às funções da vida civil, repartida entre as ocupações da guerra e da paz. (…) Seja como for, é evidente que os primeiros são naturalmente livres e os segundos naturalmente escravos; e que para estes últimos é a servidão tão útil como justa.”
Aristóteles, A Política, Livro I, Cap. II
Com base no documento, caraterize a sociedade ateniense do século V a.C.
Publicado por História às 02:29
|
Comentar
De Mafalda Pinho a 15 de Outubro de 2012 às 23:06
A sociedade ateniense do século V a.C, era formado por três grupos, muito distintos, os cidadãos, os escravos e os metecos,
Os cidadãos, que eram homens livres, com mais de 20 anos, filhos de pai e mãe atenienses, com serviço militar completo, eram os únicos a possuir terras e a ter direitos políticos; os metecos, eram estrangeiros que viviam na cidade-estado de Atenas, eram homens livres mas sem direitos políticos, podiam exercer o comercio e o artesanato e participar nas festividades, contudo, tinham que se sujeitar ao pagamento de impostos e tinham que cumprir serviço militar, não podiam possuir terras, nem casar com mulheres atenieneses; por fim, os escravos, que eram homens não-livres, prisioneiros de guerra, prisioneiros de guerra, devido à sua naturalidade ou pela condenação pelos tribunais devido a não cumprirem algumas leis tais como não pagarem as dívidas, ocupavam-se com tarefas variadas como a agricultura, artesanato, comércio, exploração das minas, trabalhos domésticos e tinham que obdecer ao senhor.
Resumindo, a diferença que existia entre escravos e cidadãos era extremamente grande, na medida em que estes últimos eram submissos dos primeiros e servir o senhor, era um dever, mas era visto, como justo.
Comentar post